O pastor Elias Cardoso, da Assembleia de Deus em Perus, voltou a se posicionar de forma contundente. Dessa vez, a declaração se deu em defesa dos usos e costumes da tradicional denominação pentecostal, dizendo que não aceita que obreiros vistam camisas de time de futebol.
Durante um culto da Escola Bíblica Fraternal de Obreiros (EBFO), um evento da AD Perus, o pastor presidente do ministério deixou clara sua reprovação ao uso de camisas de time de futebol por obreiros nos templos e durante eventos.
Cardoso é afeito a manifestações diretas, e recentemente chamou atenção por proibir os fiéis da AD Perus de se filiarem a partidos de esquerda:
“É proibido, hein! É proibido crente se filiar a partido de esquerda. Pede baixa do Ministério, pede baixa de membro da igreja. PT, que mais? PSOL, PCdoB. Você já pensou o crente filiado ao PCdoB? Partido Comunista Brasileiro, que detesta crente? Enforca e mata o crente nos outros países? Enforca”, declarou o pastor em julho do ano passado.
Agora, sobre o uso de camisas de futebol, o pastor reprovou um caso que testemunhou e ainda relatou uma bronca no pastor responsável pelo obreiro:
“Aí você olha na equipe do pastor a propagando do time lá do Rio de Janeiro. Fala ‘ô, pastor, a sua caravana tem um torcedor no meio?’. ‘Não, pastor, já falei para esse obreiro dez vezes, ele não me obedece’. Disciplina ele, rapaz. Fala assim ‘comigo você não anda. Você está querendo me prejudicar, rapaz?’”, disse Cardoso.
O presidente da AD Perus foi enfático ao dizer que quer a preservação dos usos e costumes da Assembleia de Deus, que envolve alto grau de formalidade em relação às vestimentas: “Obreiro da igreja fazendo propaganda do time de futebol? Aqui não, meu caro. Você não é obreiro? Pelo menos para vir no quartel você tem que vir de farda e acabou e pronto. Comigo não anda. Isso é a norma geral”.
Ao final da repreensão, Elias Cardoso deu sinais de que aqueles que não se enquadram nos parâmetros de comportamento da AD Perus terminam evidenciando com a conduta de vida que estão no rebanho, mas não pertencem a ele:
“Você pode até discordar comigo, porque tem obreiro que discorda, é um direito dele, acabou e pronto. Mas também não cresce. Você vê ali o obreiro se arrastando sempre. Ele critica o pregador, mas ele não tem mensagem; ele critica o excesso da oração, mas ele não ora; ele critica o excesso de louvor, mas ele não canta nada. Isso é normal, sempre vai ter o vulgo’ no nosso meio”, finalizou.
Nas redes sociais, o vídeo repercutiu entre fiéis, que manifestaram aprovação à rigidez do pastor: “Na casa de Deus tem que ter postura, ainda mais sendo obreiro”, comentou uma usuária do Instagram.
por Gospel Mais / Tiago Chagas