A Polícia Civil do Rio de Janeiro resgatou, na sexta-feira (8), 23 paraguaios trabalhando em regime análogo à escravidão em uma fábrica clandestina de cigarros em Campos Elísios, na cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A maioria dos trabalhadores já estava no Rio há três meses e não tinha recebido qualquer pagamento pelo serviço.
Os trabalhadores foram libertados e passaram a noite em um hotel. Depois dos trâmites legais, eles retornarão ao país de origem. A ação foi realizada pelo Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro, em conjunto com a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados e a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
De acordo com a Polícia Civil, a perícia foi realizada no local e os equipamentos e maquinários da fábrica apreendidos, além da matéria-prima e os maços de cigarro produzidos na fábrica clandestina. A Polícia Federal e o Ministério Público do Trabalho foram acionados e estão trabalhando em parceria com a Polícia Civil.
Essa é a primeira vez que o Rio estoura uma fábrica clandestina do cigarro paraguaio da marca Gift. Esse cigarro é vendido no Brasil com um preço bem abaixo das marcas nacionais. O maço sai do Paraguai por R$ 0,40 para ser vendido a R$ 3 ao consumidor. Já o preço do cigarro brasileiro fica, em média, a R$ 8. (Metro1)
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