O cantor Carlinhos Brown viveu um dia de rei durante uma viagem para o Marrocos, mas antes do bônus de ter toda conta do hotel paga pelo braço direito de Saddam Hussein, o baiano passou por perrengues dignos de filme. Convidado do ‘Que História É Essa, Porchat?‘, exibido pelo GNT, o artista contou que teve uma experiência de quase morte ao ser surpreendido por um ataque terrorista no hotel que estava hospedado.
“Nessa volta que a gente fez para o hotel, quando a gente sai do hotel e a banda toda entra no ônibus, uma bomba, no hotel que a gente tava, na recepção. Por sorte, só feriu algumas pessoas. E aí a gente vai para pegar o avião, no meio do caminho, já assustado, se falou das bombas no avião. A gente descobriu no meio do caminho. A banda toda entra e eu fico do outro lado do vidro ‘Não, não vai entrar ninguém’.”
Na segunda dor de cabeça, o artista passou um perrengue com o músico Nuno Flores, que toca violino. O baiano convidou o artista para colaborar com ele na apresentação e foi surpreendido quando o músico entrou no palco com a namorada, uma dançarina do ventre, que estava com o corpo desnudo.
“Fui fazer o show aí chegou a hora de Nuno entrar, rapaz, entra a mulher de Nuno e ela dançava dança do ventre, tudo desnudo. Aí os caras com aquela roupa começaram a olhar pra mim ‘vai dar problema’, aí a manneger, quando ela soube, ela entrou no palco com uma coberta”, contou Carlinhos que teve medo de ser preso.
Ao chegar no hotel, o baiano ainda foi recepcionado como um rei. A situação aconteceu porque o artista foi confundido pelo braço direito de Saddam Hussein com um mestre do rapaz.
“Eu assustado, o cara chega na minha cara e dá um telefone assim e ele ‘Habib, habib’, baixou no chão e começou a chorar. E aí o tradutor chegou e disse ‘esse cara aí é o braço direito do Saddam Hussein, ele é do Iraque, ele está dizendo que você é a cara do mestre dele, que ele perdeu e que ele tá vendo o mestre dele’. E eu com medo”, disse aos risos.
A surpresa para Brown ficou após o homem pagar toda conta do hotel para ele. “No outro dia a conta estava toda paga. Loucura, que eu fiquei com medo? Morri de medo”.
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