Dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 20, mostram que o Brasil tem 9,4 milhões de empresas e outras organizações formais ativas.
Neste dados revela-se uma discrepância dos salários entre homens e mulheres. As mulheres ganham menos em 82% das áreas de atuação. Dados mostram que enquanto homens recebem em média R$ 3.791,58, as mulheres ganham R$ 3.241,18. Isto significa que os homens têm o salário 17% maior comparado com o das mulheres.
Na área de fabricação de mídias virgens, magnéticas e ópticas, por exemplo, o homens têm em média o salário de R$ 7.509,33, e as mulheres, de R$ 1.834,09 – diferença de 309,4%.
A pesquisa do instituto ainda mostra que o grupo de trabalhadores assalariados é composto por 54,7% de homens (27,4 milhões) e 45,3% de mulheres (22,7 milhões).
As mulheres só obtêm salário maior em organismos internacionais e outras instituições territoriais, construção e indústrias têxteis. No primeiro setor, elas ganham em média R$ 9.018,70. Já os homens R$ 4.717,09, ou seja, 47,7% mais que os homens.
Segundo o IBGE, nesta edição do Cadastro Central de Empresas foram pela primeira vez incorporados todos estabelecimentos com situação ativa no CNPJ da Receita Federal em 31 de dezembro, exceto os microempreendedores individuais (MEIs).
Fonte: Portal A Tarde