Foragido de Alagoas fez cirurgia plástica e é capturado na Bahia após décadas em fuga

Homem de 65 anos também usava documentos falsos, segundo a polícia

Foto: Reprodução/Redes sociais

Na terça-feira (9), equipes da Polícia Civil da Bahia efetuaram a prisão de um homem de 65 anos no município de Maracás. Ele estava foragido da Justiça de Alagoas desde 2002, após ter sido condenado a 22 anos de reclusão pelo homicídio de Luiz Antônio Monteiro Torres. Além do cumprimento do mandado de prisão, o indivíduo foi autuado em flagrante por falsidade ideológica.

Fuga e nova identidade:

As investigações da 10ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Vitória da Conquista) e da Delegacia Territorial de Maracás revelaram que o foragido havia fugido para a Bahia há anos. Para evitar a captura, ele submeteu-se a cirurgias plásticas e adquiriu documentos falsos, vivendo sob uma nova identidade em Maracás junto a seus familiares.

    Histórico criminal:

    Segundo apurações da Polícia Civil da Bahia, o homem também foi acusado de participação em uma chacina em 1984, em São José da Tapera (AL). Ele foi a julgamento por supostamente estar envolvido nas mortes do agricultor Givaldo Ferreira dos Santos, do advogado João Alves e do pré-candidato a prefeito Wellington Fontes.

    Operação policial:

    A captura foi realizada pelas Coordenações de Apoio Técnico e Tático à Investigação (Catti) Central e do Sudoeste. Após os procedimentos de praxe, incluindo exames de lesões corporais, o indivíduo ficou à disposição da Vara de Execuções Penais.

      O caso ressalta a eficácia das operações policiais na localização e captura de foragidos da Justiça, mesmo após décadas de tentativas de evasão. A prisão do indivíduo representa um passo importante para a aplicação da lei e a justiça para as vítimas e suas famílias.

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