Companheiro da delegada Patrícia Jackes sob suspeita de crime; sangue é encontrado na sua casa em S. A. de Jesus

Entretanto, informações obtidas sugerem que o sequestro pode não ter ocorrido, e que o seu companheiro poderia estar envolvido no crime.

Foto: Divulgação

A delegada Patrícia Neves Jackes Aires, que coordenava o Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher em Sapeaçu, no interior da Bahia, foi encontrada morta na madrugada deste domingo (11) (reveja aqui). O caso chocante envolve seu companheiro, Tancredo Feliciano de Arruda, em um suposto sequestro, e o mesmo estar também como suspeito do crime, mas as autoridades ainda não divulgaram detalhes oficiais sobre a motivação e autoria.

Inicialmente, circulou a informação de que Patrícia havia sido sequestrada após o carro em que estava ser interceptado por dois homens armados na BR-101, nas proximidades de Sapeaçu, sentido Salvador. No momento do suposto sequestro, a delegada estaria acompanhada de Tancredo, que teria sido liberado pelos criminosos na BR-324, onde acionou a polícia.

Com base nesse relato, a polícia deu início a uma operação de busca, que levou à localização do veículo da delegada, um Jeep Renegade branco, por volta das 4h30. O carro foi encontrado em uma área de mata próxima à cidade de São Sebastião do Passé, sentido Feira de Santana. A Drª. Patrícia foi encontrada desacordada no banco do carona e, ao chegarem ao local, os socorristas confirmaram seu óbito.

Entretanto, informações obtidas sugerem que o sequestro pode não ter ocorrido, e que o seu companheiro pode estar envolvido no crime. De acordo com essas informações, a casa da delegada, localizada em Santo Antônio de Jesus, apresentava diversas manchas de sangue, o que levanta suspeitas de que o crime possa ter ocorrido ali. A arma de Patrícia também foi encontrada no local, fortalecendo essa hipótese.

Fontes indicam que o companheiro da delegada, Tancredo, foi conduzido a delegacia para dar mais esclarecimentos sobre o caso. As equipes do Departamento de Polícia Técnica (DPT) continuam trabalhando no caso, e a comunidade aguarda ansiosamente por esclarecimentos.

A reportagem tentou contato com a Polícia Civil, mas ainda não obteve resposta sobre os detalhes da investigação.

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