Final da Copa Libertadores se aproxima e debate sobre sede fora do Brasil ganha destaque

Possibilidade de confronto entre Atlético-MG e Botafogo levanta questões sobre a viagem dos fãs para Buenos Aires.

Foto: Divulgação

A grande final da Copa Conmebol Libertadores está se aproximando, e, com os resultados das semifinais, a chance de um novo duelo entre equipes brasileiras ficou mais concreta. Após as goleadas do Atlético MG e do Botafogo por 3 a 0 e 5 a 0, respectivamente, surgiram questionamentos sobre a logística dos torcedores que precisarão viajar para Buenos Aires, na Argentina, no dia 30 de novembro.

A final única, implementada pela Conmebol desde 2019 para a Libertadores e a Sul-Americana, gerou debates sobre a viabilidade de sediar um confronto entre equipes brasileiras em outro país. Segundo informações da Rádio Itatiaia, a Conmebol não planeja mudar a sede da final, mesmo com a possibilidade de um duelo entre Atlético-MG e Botafogo. Mudanças só seriam consideradas em caso de imprevistos políticos, como ocorreu em 2019, quando a final saiu de Santiago, no Chile, para Lima, no Peru.

Historicamente, em 2021, Palmeiras e Flamengo disputaram a final em Montevidéu, e em 2022, o Flamengo enfrentou o Athletico Paranaense em Guayaquil. Em ambas as ocasiões, não houve solicitações para mudança de sede.

Recentemente, dirigentes dos quatro semifinalistas se reuniram para discutir a possibilidade de alterar a sede caso o River Plate fosse eliminado, mas a ideia não foi adiante.

A Conmebol já fez projeções de público para ambas as possibilidades de final. Estima-se que cerca de 20 mil torcedores brasileiros possam viajar para Buenos Aires. No entanto, a venda de ingressos no estádio ainda não foi confirmada, o que aumenta o risco de que o público presente seja reduzido.

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