Morre ao 96 anos, Angel Vianna, ícone da dança no Brasil

Coreógrafa, pesquisadora e professora deixa um legado de inovação e arte

A coreógrafa, bailarina e pesquisadora Angel Vianna faleceu aos 96 anos neste domingo (1º). Reconhecida como um dos maiores nomes da dança no Brasil, sua morte foi anunciada por meio das redes sociais da Angel Vianna Escola e Faculdade de Dança, localizada em Botafogo, no Rio de Janeiro.

A família divulgou uma nota de falecimento, sem revelar a causa da morte, informando que uma cerimônia íntima foi realizada em São Paulo. Informações sobre a missa de 7º dia, que acontecerá no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Belo Horizonte, serão compartilhadas em breve.

Angel Vianna dedicou sua vida à educação e à arte. Entre 1963 e 1964, lecionou na Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia. Posteriormente, assumiu a Cadeira de Expressão Corporal no Curso de Musicoterapia do Conservatório Brasileiro de Música e integrou o Curso de Educação Artística com habilitação em Música como docente de Expressão Corporal (Educação Física).

Com formação em ballet clássico pelo Ballet de Minas Gerais, sob a orientação de Carlos Leite, Angel também desenvolveu talentos em artes plásticas na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte e em música com o maestro Francisco Masferrer. Sua trajetória na pedagogia da dança começou ao lado do marido, Klauss Vianna, com quem fundou a Escola de Dança Klauss Vianna, origem do aclamado Balé Klauss Vianna.

Angel Vianna deixa um legado que vai além da dança, influenciando gerações de artistas e acadêmicos com sua visão inovadora e paixão pela arte.

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