A Controladoria-Geral da União (CGU) recebeu 34 denúncias de assédio sexual nos primeiros 12 dias de 2025, um aumento significativo em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados apenas 18 casos.

As denúncias incluem ocorrências no Comando do Exército, no Ministério dos Direitos Humanos e no Ministério da Educação, entre outros órgãos da administração pública.

Os dados foram fornecidos pela Ouvidoria-Geral da União, que revelou que as pastas lideradas por Camilo Santana e Macaé Evaristo registraram três denúncias cada, assim como o Comando do Exército. Em segundo lugar, com dois casos, aparece a Universidade Federal Tecnológica do Paraná.

Do total de 34 denúncias, três foram arquivadas por falta de documentação, enquanto oito estão em apuração pela pasta de Vinícius de Carvalho. As demais 23 ainda estão sob análise.

Em julho de 2024, o governo federal lançou o Programa de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação na administração pública, com o objetivo de combater o assédio moral e sexual no ambiente governamental.

O programa busca criar um compromisso institucional com princípios como acolhimento, comunicação não violenta e resolutividade para lidar com as denúncias de assédio.