Na última terça-feira (02) foi comemorado Dia Mundial de Conscientização do Autismo momento voltado para disseminação de informação sobre o TEA que ajudem a diminuir o preconceito em trono do Transtorno. O Transtorno do Espectro Autista, ou TEA, pode ser entendido como transtornos que causam um comprometimento habilidade de interação e comunicação, entre outras coisas. O Voz da Bahia em sua live, às 12h30, recebeu Viviane Andrade, mãe de João Vitor, 12 anos, que tem o TEA.
Ao Voz da Bahia ela contou que um das formas de perceber que seu filho apresentava um comportamento diferente das demais crianças foi na escola, “colocando na escola a gente percebeu que era gritante a diferença porque ele não interagia com outras crianças, ele não mantinha contato visual, ele se isolava o tempo inteiro”,contou. Viviane teria colocado o filho na escola após procurar uma fonoaudióloga que identificou que João não tinha nenhuma tipo de problema de dicção, por exemplo, “passamos pela fonoaudióloga primeiro que nos sinalizou a possibilidade do TEA, ele entrou na escola e depois mudando de escola houve uma outra sinalização e ele foi encaminhado para uma psicopedagoga que fez uma outra avaliação sinalizando a possibilidade do autismo, eu levei ele em Salvador em uma especialista e ela fechou o diagnostico de Transtorno do Espectro Autista”, detalhou.
A mãe ainda fez um pedido aos familiares de autista, orientando que os mesmo abracem a causa com a mãe por entender que não é fácil lidar com todas as situações que o Transtorno traz, “eu faço um apelo a você que tem um ente querido em casa, avó, tio, ajude a essa mãe, não critique, porque o que a gente menos precisa é de criticas”, orientou. Atualmente, Viviane conseguiu desenvolver modos de se comunicar com João, mas ela ressalta que cada autista tem uma vivencia diferente, “hoje eu falo e ele me obedece. Eu uso as emoções com ele porque só entende assim, ai eu falo ‘mamãe está triste, mamãe vai chorar ei ele fala: não mãe, desculpa mãe’, mas cada um tem sua realidade e sabe como lidar com seus filhos”, explicou.
Reportagem: Voz da Bahia