Cerca de 600 estudantes da rede municipal de ensino de Santo Antônio de Jesus, no recôncavo baiano, participam nesta sexta-feira (17) de um aulão para conscientizar e proteger esses jovens de situações de abuso ou exploração sexual. O evento é uma promoção conjunta de diversos órgãos que integram a rede de proteção da infância e juventude no município. Ele será realizado no auditório do Sesc (Estrada do Benfica, km 4,5 – Cajueiro) nos turno da manhã e da tarde. O aulão marca a passagem do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, 18 de maio.
Além de exposição do tema pelos representantes dos órgãos envolvidos na rede de proteção, os estudantes vão acompanhar a apresentação da peça “Acolher pra viver, a exploração à flor da pele. Abusos que castram uma vida. Não silencie”. O espetáculo foi desenvolvido pelo grupo de teatro La Barraca especialmente para o evento desta sexta. Os alunos também poderão conhecer materiais impressos sobre o tema, tirar dúvidas e participar de um grande debate ao final de cada um dos aulões.
“Estamos buscando sensibilizar a sociedade através dos jovens, mas também envolvendo os adultos, gestores, professores, pais e cidadãos em geral para a necessidade de buscar sempre uma sociedade que preserve a infância e a juventude, nunca permitindo que crianças e adolescentes sejam expostos ao trabalho infantil e à exploração ou a abusos sexuais”, destacou a procuradora Rachel Freire, do Ministério Público do Trabalho (MPT), um dos órgãos que integram a rede.
O Sesc será tomado durante todo o dia por estudantes do 9º ano de cinco grandes escolas do município: Maria Conceição Costa e Silva, Madre Rosário II, Luís Eduardo Magalhães, Antônio Mateus e Hercília Tinoco, totalizando cerca de 640 alunos. Os estudantes do turno matutino assistirão às apresentações no período da manhã, com início às 9h e encerramento às 11h30, e os estudantes do vespertino assistirão às apresentações às 14h, com encerramento às 16h. Além do MPT, o evento é organizado pela prefeitura e por representantes do Creas, do Cras, do Conselho Tutelar e do Caps. (Ascom Ministério Público do Trabalho)