A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) usou as redes sociais para rebater as acusações de que ela teria ligação com o assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, 42. Dois filhos dela, um biológico e um adotado, estão presos pelo crime.
Flordelis disse que tem o “benefício da dúvida”, mesmo aspó a polícia rejeitar sua versão inicial, de que o pastor teria sido morto em meio a um assalto. “Outros comentários me condenam pela primeira versão minha de assalto. Quem faz isso, como reagiria ao ouvir tiros em casa, que mataram o marido, numa madrugada de uma cidade violenta?”, escreveu.
O pastor foi morto no último dia 16, na madrugada, depois do casal chegar de uma confraternização. Depois dos dois entrarem na casa, Anderson foi de volta à garagem para pegar algo esquecido no carro. Foi então que aconteceram os tiros.
Em entrevista, Flordelis disse que notou que duas motos seguiam o carro de Anderson na volta para casa. Disse que o pastor evitou que os bandidos entrassem na casa da família.
A delegada Barbara Lomba, que investiga o caso, afirmou que a perseguição narrada pela deputada não ocorreu e que o pastor não foi morto em um assalto. Ela disse que não descarta a participação no crime de qualquer familiar da vítima, incluindo Flordelis.
O celular de Flávio Rodrigues, 38, filho da deputada que confessou ter atirado seis vezes contra o pastor, continua sumido. O telefone da vítima também não foi encontrado. A deputada negou nas redes sociais que tenha escondido os aparelhos e afirmou esperar que eles sejam encontrados. Também disse que a confissão dos dois filhos não é suficiente para que eles sejam condenados. “Eu não quero acreditar (que eles cometeram o crime) e o meu coração de mãe me dá direito à esperança”.