ACESAJ sugeriu ao prefeito que o comércio voltasse a funcionar em meio expediente

Foto: Reprodução

Na reunião com a gestão municipal de Santo Antônio de Jesus e representantes da sociedade na tarde desta sexta-feira (03), a ACESAJ (Associação Comercial e Empresarial) encaminhou as propostas das Entidades Empresariais, conforme documento enviado abaixo ao Voz da Bahia.

Entre às propostas a ACESAJ sugeriu:

  • Funcionamento de todo o comércio e prestação de serviço, em meio expediente, das 8h às 13h;
  • Controle rígido para que não haja aglomerações e/ou filas nas empresas;
  • Campanha institucional junto as empresas, com orientações dos benefícios do governo federal para cumprimento das obrigações trabalhistas e manutenção dos empregos;
  • Redução provisória da equipe através de férias e banco de horas, priorizando o grupo de risco e as pessoas responsáveis por filhos pequenos, pois com a suspensão das aulas e creches, boa parte dessas pessoas não tem com quem deixar os filhos, e muitas delas deixarão com os avós, o que não é recomendado no momento.

As Entidades Empresarias apontaram que coube ao prefeito Rogério Andrade (PSD) analisar os argumentos e tomar a decisão que julgava cabível.

Segundo o que foi observado pela diretoria da ACESAJ, na reunião, representantes do HRSAJ (Hospital Regional) e Santa Casa foram a favor da manutenção do fechamento do comércio alegando não terem estrutura para atender ao aumento de demanda provocado pela COVID-19, pois seus leitos já se encontram em nível máximo de ocupação com as demandas de rotina. A gestão não sinalizou a abertura de novos leitos para o enfrentamento da pandemia. Pela apresentação feita durante a reunião, os leitos do Regional e da Santa Casa atenderão à região, composta por 23 municípios. Há ainda previsão de abertura da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) na próxima semana, também para atendimento do recôncavo baiano.

Diante da pouca oferta de estrutura de atendimento na rede hospitalar, a alternativa apresentada para evitar a sobrecarga é manter o isolamento social por tempo indeterminado para evitar o contágio pelo coronavírus. Isso implica na manutenção do comércio fechado também por tempo indeterminado.

Essa posição foi defendida por várias entidades presentes na reunião, como: igreja católica, UFRB, Sindicato dos trabalhadores, dentre outras. A ACESAJ aponta que coube ao prefeito avaliar e tomar a decisão que no caso foi de manter o fechamento do comércio (reveja aqui).

VEJA O OFÍCIO ABAIXO:

Assessoria da ACESAJ/CDL/SINCOMSAJ

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