Caso aconteceu em 2021 no Reino Unido; jovem precisou passar por cirurgia de remoção
Um adolescente de 15 anos usou uma maneira inusitada de descobrir o comprimento de seu pênis: introduzindo um cabo USB no órgão genital. Mas as coisas não saíram como planejado porque o utensílio ficou preso lá dentro com nós.
O caso aconteceu em 2021, no Reino Unido, mas ganhou uma atualização após um estudo realizado por especialistas de todo o mundo. A descrição foi publicada na revista científica Science Direct. Ao conversar com a mãe, descobriu-se que o menino estava usando o cabo como meio de “brincadeira sexual”.
Com um exame de radiografia, médicos constataram que o cabo não só estava preso na parte interna do pênis, como também tinha feito nós e ficou atravancado na uretra. Segundo o estudo, “o paciente era um adolescente saudável e em boa forma, sem histórico de distúrbios de saúde mental.
As duas pontas do fio USB estavam saindo do meato uretral externo (por onde sai a urina), enquanto a parte do meio do fio permanecia dentro da uretra”, escreveram.
A primeira tentativa de remoção deu errado, uma vez que os médicos usaram uma haste de metal para tentar pescá-lo, mas o nó provou que isso era impossível.
Então, para que a remoção fosse feita, cirurgiões precisaram realizar um corte na região entre a genitália e o ânus para que pudessem chegar ao cabo.
Segundo os especialistas, tentativas inadequadas de remover um objeto retido podem levar a traumas uretrais mais extensos, aumentando o risco de complicações a longo prazo.
Remoção de corpos estranhos
Embora corpos estranhos uretrais retidos representem uma raridade clínica para a prática urológica diária, vários casos diferentes foram descritos, com a inserção de uma grande variedade de objetos foi documentada: agulhas, alfinetes ou fios de ferro.
No relatório após o método, os especialistas escreveram que a “experiência sexual e satisfação, bem como transtornos mentais subjacentes, são considerados as principais causas de corpos estranhos retidos na uretra e na bexiga”.
De acordo com a equipe de pesquisa, o gerenciamento de remoção varia dependendo da forma e tamanho do objeto e do mecanismo de posicionamento. (terra)