O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes, atendeu requerimento do Progressistas e do Republicanos e removeu as siglas da ação que resultou em multa de R$ 22 milhões contra a coligação do PL. Os partidos argumentaram que não apoiaram os ataques contra as urnas eletrônicas e disseram que a legenda de Jair Bolsonaro (PL) pediu anulação dos votos de alguns equipamentos sem consultar aliados.
“Ambos os partidos expressaram publicamente que reconheceram a vitória do Coligação Brasil da Esperança nas urnas, conforme declarações publicadas na imprensa e que, em momento algum, questionaram a integridade das urnas eletrônicas, diferentemente do que foi publicado única e exclusivamente pelo Partido Liberal”, afirmou Alexandre de Moraes em decisão.
Na última quarta-feira (23), o presidente do TSE multou a coligação bolsonarista (PP, PL e Republicanos) em R$ 22,9 milhões por causa da apresentação de uma auditoria que questionava a confiabilidade das urnas durante as eleições.
O PL, inclusive, argumentou que Bolsonaro venceu o pleito recebendo 51,05% dos votos válidos (veja mais aqui). A legenda sugeriu que as urnas anteriores ao modelo UE 2020 estariam com “mau funcionamento”, afetando o resultado final das eleições. (BN)