Alunas do colégio militar de Salvador acusam colegas e membros do Exército de assédios

Foto: reprodução/Instagram

Alunas do Colégio Militar de Salvador, localizado no bairro da Pituba, usaram as redes sociais para denunciar assédios moral e sexual praticados por colegas, além de oficiais e praças do Exército. Os relatos ganharam repercussão entre a noite de domingo (21/10) e a manhã desta segunda-feira (22/10). As descrições, que tomaram os corredores das unidades de todo o Brasil, começaram no momento em que uma estudante publicou, na ferramenta stories, do Instagram, uma enquete. Nela, outras meninas deveriam escrever relatos de “machismo, racismo e homofobia” vivenciados dentro da instituição. A adesão foi tão grande que foram gerados prints, compartilhamentos e centenas de respostas à enquete.  

Foto: reprodução/Instagram

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O INÍCIO

Fontes ouvidas pelo Aratu Online afirmam que a enquete foi postada depois que a conversa de um grupo formado por meninos, também estudantes do Colégio Militar de Salvador, vazou nas redes sociais. Nela, os alunos falam e até descrevem sexualmente as colegas, inclusive algumas que possuem menos de 18 anos.

                                                                                                                                                                     Foto: reprodução/Instagram

 

RESPOSTA

Por meio de nota, a assessoria de imprensa do comando do Colégio Militar de Salvador informou que desconhece e repudia a participação de professores e militares em atos ou propagação de conteúdos sobre assédio moral e sexual. A instituição relatou ainda que, mesmo assim, instaurou uma sindicância para apurar o fato. De acordo com a nota, “os responsáveis por alunos serão comunicados sobre o posicionamento [do estabelecimento] com relação a denúncia apresentada, bem como as ações que serão tomadas”. “O Sistema Colégio Militar é sério e competente. Nossos alunos são educados conforme os valores, costumes e tradições do Exército Brasileiro”, finaliza.  (Aratu online)

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