A Organização das Nações Unidas (ONU) acredita que “a escassez de água pode ser a nova pandemia e não existe vacina para curá-la”, em referência à Covid-19. Um dado divulgado pela organização em novembro de 2020 aponta que os recursos de água doce disponíveis por pessoa baixaram mais de 20% em duas décadas.
No Brasil, no ano passado, a Agência Nacional de Águas (ANA) declarou que grandes bacias com potencial hidrelétrico viviam “situação crítica de escassez de recursos hídricos”. No fim de maio, o governo federal emitiu pela primeira vez um alerta de “risco hídrico” e abriu caminho para que sejam tomadas medidas que evitem um racionamento de energia até outubro, período de poucas chuvas e de seca mais severa na região sudeste e centro-oeste.
Em junho, a Agência declarou situação crítica de escassez dos recursos hídricos na Região Hidrográfica do Paraná, que abrange parte dos territórios de cinco estados (GO, MG, MS, PR e SP). Trata-se da maior seca no Brasil em quase um século.
Projeções da ONU mostram que ao menos 130 países devem enfrentar maior risco de seca neste século. (Metro1)