Após Dr. Gil denunciar situação precária em postos, secretário rebate: “ele nos ameaçou e responde processo administrativo”

Foto: Voz da Bahia

O médico do serviço público de saúde de Santo Antônio de Jesus, Dr. Gilvandro Couto, conhecido como Dr. Gil, teceu duras críticas à gestão de saúde da administração do prefeito de Santo Antônio de Jesus, Rogério Andrade (PSD) na manhã desta quarta-feira (07) (veja aqui). Depois de o ouvir, o secretário de saúde Leandro Lobo, também em entrevista a emissora rebateu às críticas do médico e afirmou que Dr. Gil seria um dos grandes causadores de problemas dentro da saúde municipal e que o mesmo estaria inclusive respondendo a processo administrativo.

REFORMA DOS POSTOS DE SAÚDE:

Segundo o secretário, um dos postos de saúde citados pelo médico está na lista de reformas da prefeitura, “nós já temos 20 unidades de saúde completamente reformadas, restam 16 unidades a serem reformadas, nesse elenco dessas 16 unidades a unidade do Alto do Morro que o médico Gilvandro cita está no cronograma de reforma da secretária de saúde”, explicou.

“PROBLEMAS COM DR. GIL”:

Em sua fala, Dr. Gil reclamou de aditivos para que ele coloque gasolina em seu para ir até a zona rural prestar seus serviços, mas segundo o secretário Leandro Lobo há um carro coletivo que sai da secretaria e poderia ser usado pelo médico, não havendo a necessidade desta aditivo, “o transporte que ele quer que vá é em um carro 5h da manhã para pegar ele no conforto e o levar para zona rural, porque na zona rural ele está atendendo apenas duas horas de relógio, quer chegar 5h30 e sair por volta das 6h30. Ele quer dizer que ele consegue atender quinze pacientes em uma hora de relógio? Temos transporte todos os dias saindo da secretaria de saúde às 6h30 da manhã. Ele quer sair rapidamente para alternar o trabalho dele com outros lugares”, explicou o secretário.

AMEAÇA AO SECRETÁRIO DE SAÚDE:

Segundo Leandro Lobo, o médico antes de ir a rádio ameaçou o secretário com uma mensagem de texto onde cobrava horas extras para não ir até a emissora falar, “inclusive por mensagem de texto, esse mesmo profissional ataca a secretaria de saúde a autoridade sanitária do município ameaçando: ‘se não incorporar a minha hora extra eu vou na imprensa”, contou.

Redação: Voz da Bahia

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