Informação foi divulgada nesta quinta-feira (11), nas redes sociais do governador da Bahia. Ele informou ainda que formalizará junto à Anvisa pedido de autorização para importação e aplicação da vacina no estado.
O governador Rui Costa anunciou na manhã desta quinta-feira (11) que acionou a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e a Secretaria da Saúde (Sesab) e determinou que os órgãos tomem as medidas necessárias, com urgência, para a celebração do contrato com o Fundo Soberano Russo para aquisição da vacina Sputnik V.
A determinação do governador da Bahia ocorreu após a Anvisa aprovar resolução que oficializa as regras para que estados, o Distrito Federal, municípios e o setor privado possam importar medicamentos e vacinas contra a Covid-19, mesmo aqueles que não tenham aprovação para uso no Brasil.
“Com a sanção da lei que permite a compra de vacinas contra a Covid-19, determinei imediatamente à Procuradoria Geral do Estado e à Secretaria Estadual da Saúde que tomem todas as providências necessárias para agilizar, com absoluta prioridade e urgência, a celebração do contrato com o Fundo Soberano Russo para aquisição da vacina Sputnik V. Também faremos com máxima brevidade a formalização junto à Anvisa do pedido de autorização para importação e aplicação da vacina na Bahia”, diz o governador na publicação.
De acordo com o governo do estado, o processo já foi iniciado, mas a compra só poderá ser concretizada quando tiver autorização da Anvisa para aplicar a vacina. Segundo o governo, são dois processos diferentes: um da autorização da compra e outro da autorização para poder vacinar.
A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) havia informado em fevereiro deste ano que o acordo com o fundo soberano russo prevê cerca de 500 mil doses do imunizante até o mês de abril.
A última vez que a Bahia recebeu lotes de vacinas contra Covid-19 foi na noite de terça-feira (9). Na ocasião, o estado recebeu uma remessa com pouco mais de 178 mil doses para distribuir aos municípios.
Com a carga, a Bahia totalizou 1.289.800 doses recebidas, entre Coronavac e Oxford, desde o dia 18 de janeiro, quando chegou a primeira remessa. (G1/BAHIA)