Marcus Vinicius de Santana Santos, conhecido Sargento Vinícius (PSD), que havia sido nomeado a Subgerente de Planejamento e Processos da SMTT do governo Genival Deolino (PSDB) e após 30 dias, foi exonerado pela gestão através do Diário Oficial publicado na última sexta-feira (5) (relembre aqui) contou a causa de seu afastamento do cargo.
Em entrevista a recôncavo FM, Vinícius falou dos motivos ao qual foi exonerado, “como falou Humberto Leite, ‘nessa desorganização onde todo mundo quer mandar’, é que tem causado grandes problemas para Genival Deolino. Quero deixar claro que eu não pedi para estar no governo, eu fui convidado. E como profissional que sou da área de segurança, fui dar minha contribuição. Infelizmente, eu já ouvia o burburinho e muita insatisfação no grupo, tanto de um lado quanto de outro”, explicou.
Sargento Vinícius disse ainda sobre aqueles que reclamaram de sua nomeação, “teve um vereador que usou uma analogia perguntando como é que em uma partida de futebol o perdedor comemora com o ganhador. Eu gostaria de falar com esse vereador, usando a mesma analogia que ele, após o jogo, a equipe ganhadora e perdedora vão fazer contratações e vão buscar os melhores”, narrou.
Vinícius aproveitou para criticar a gestão, afirmando que o atual gestor não consegue governar, “Genival pode ter a caneta, mas quem manda não é ele. Muito diferente das gestões de Euvaldo Rosa (PSD), onde você sabia que tinha um líder. Tem um vereador autointitulado ‘vice do vice’ e ele bateu na mesa falando que direciona o governo, isso significa que o administrador Genival Deolino perdeu as rédeas e o controle da situação. Tem um deputado também que tem o nome de refresco, o ‘Frisco’ [sic]. Todos estes devem ter ‘cutucado’ para que as essas situações fossem eliminadas. Esse empresário autointitulado ‘vice do vice’ trabalha no ramo de combustíveis e já foi vice-prefeito de Santo Antônio de Jesus, nosso querido amigo Coi Mercês, fez declarações preocupantes, dando a entender que Genival Deolino vai governar apenas para quem o apoiou”, expôs.
O sargento afirmou também que não se senti usado, pois não houve da parte dele exigências por cargos do governo, “não me senti usado, recebi uma proposta para entrar na cota do vereador Cristiano Sena (PSD), no qual eu apoiei, mas em momento algum eu fui lá pedir para que ele pudesse nos colocar para cargo na administração de Genival. Eu não fui procurado por Genival para ser avisado que ia ser exonerado, mas já havia um burburinho de que isso aconteceria. A caça às bruxas já se instalou no governo Genival Deolino, eles não sabem a diferença entre profissional e político. Eu pergunto ao prefeito, você vai governar para Santo Antônio de Jesus ou para os eleitores do 45?”, concluiu.
Redação: Voz da Bahia