Após sua exoneração da 4ª Coorpin de SAJ, Dr. Edílson diz que foi pego de surpresa: “Pensei que era Fake News”

Foto: Voz da Bahia

Na última terça-feira foi publicado no Diário Oficial do Estado da Bahia a exoneração do Dr. Edílson Magalhães, do cargo de Coordenador da 4ª Coorpin (Coordenadoria Regional de Polícia do Interior) em Santo Antônio de Jesus (reveja aqui). Na Live do Voz da Bahia, nesta quarta-feira (14); o policial esclareceu que as mudanças nestes cargos acontecem, e que o mesmo realizou concurso para delegado do Estado e não coordenador. Magalhães ainda ressaltou que foi pego de surpresa.

Dr. Edílson afirmou através do programa Meio-Dia e Meia, que foi pego de surpresa com a notícia, pois, ficou sabendo pela imprensa sobre o assunto, “essa informação gerou muitos burburinhos, também não esperava agora. Todo mundo estava me ligando, fui em Salvador correndo e foi tudo esclarecido. Na realidade estou como coordenador em Santo Antônio de Jesus há 10 anos: de 2006 há 2011 e 2016 até agora. O cargo de coordenador é temporário, eu não fiz concurso para coordenador regional, mas sim, para delegado de polícia do Estado. As mudanças são naturais. Houve um contratempo, um mal-entendido que foi resolvido”, falou.

Segundo Edílson, o mesmo confirmou ter ficado chateado, pois, havia feito um acordo com o delegado Dr. Bernardino Brito, onde firmou que seria candidato a prefeito da cidade de Laje, e caso não fosse eleito, retornaria para seu cargo como coordenador. Entretanto: “isso me deixou chateado, não pela mudança. Eu tinha um acordo com o Dr. Bernardino, o qual agradeço às oportunidades, que sairia candidato a prefeito de Laje ano passado, ficando quase o ano todo afastado, mas só se eu retornasse para o cargo, senão eu nem sairia candidato. Isso foi alinhado com minha instituição. O delegado geral acordou comigo, ele falou que podia ir, passou a mão na minha cabeça e vai embora. Ele me disse: ‘Precisamos de delegados na política para garantir nossos direitos’. Fui ser candidato a prefeito de Laje, não ganhei e o delegado geral cumpriu a palavra dele e retornei ao cargo. Infelizmente, houve uma mudança na pasta da segurança, mudou toda a cúpula, ficamos inseguros, já esperava, é normal. Trabalhei muito, quando deixei a política voltei a minha função na polícia como se fosse meu primeiro dia, após o concurso, fiz muitas operações, às estatísticas e nossa produtividade é a segunda maior do Estado, perdendo apenas para Feira de Santana. Recebi alguns recados insinuando de que eu iria ficar, eu estava tranquilo. De repente, me pego com o Diário Oficial e com a imprensa. Minha mãe me acordou pela manhã e chorou porque tomou um susto. Achei até que era uma notícia falsa. Li o Diário e realmente vi que aconteceu, mandei uma mensagem para a chefia, perguntando se havia algum problema para saber o porquê. Fui lá, conversei com o pessoal, está tudo bem, o sindicato me deu uma força”, declarou.

Após ser questionado sobre a possibilidade de ser candidato para AL-BA (Assembleia Legislativa) da Bahia, Magalhães negou: “para Deputado Estadual não, já tenho meu voto, sou muito ético e não passaria por cima de um amigo para ter privilégios pessoais. Para Federal, sim, se for a vontade da instituição, meu nome está disponível”, concluiu.

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