Após suposta fraude em documentação, Justiça mantém Elize Matsunaga em liberdade

Informação foi confirmada pelo TJ de São Paulo nesta quarta-feira (8)

A Vara de Execuções Criminais de Franca (SP) negou o pedido feito pelo Ministério Público (MP) para que Elize Matsunaga volte à prisão. A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do estado nesta quarta-feira (8).

Elize, que cumpre pena em liberdade condicional, está sendo investigada pela Polícia Civil de Sorocaba (SP) por suspeita de usar documentos falsos para tentar limpar a ficha criminal. Ela teria apresentado um atestado negativo de antecedentes criminais para ingressar em um trabalho, colando o nome de solteira, Elize Araújo Giacomini, por cima de um documento em nome de outro funcionário.

Em nota, o TJ afirmou que as apurações da polícia “estão em fase inicial, sem condenação” e que Elize “tem cumprido as condições que lhe foram impostas”.

O pedido de suspensão do benefício foi feito pelo promotor de Justiça de Franca, Odilon Nery Comodaro, cidade em que Elize reside. Ela chegou a ser detida no final de fevereiro enquanto trabalhava como motorista de aplicativo e, em depoimento, negou ser a autora das alterações, sendo liberada pouco tempo depois.

Elize foi condenada a 19 anos e 16 meses de prisão por matar e esquartejar o marido Marcos Matsunaga, presidente da Yoki, em 2012. (bahia.ba)

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