Ataque ao ônibus do Bahia: quatro envolvidos são indiciados por lesão corporal leve

Foto: Reprodução / Whatsapp

A Polícia Civil indiciou quatro homens envolvidos no ataque ao ônibus do Bahia por lesão corporal leve e crime contra a incolumidade pública, na modalidade explosão. De acordo com informações do GE, todos são integrantes da Bamor, torcida organizada do time, e respondem em liberdade.

Marcelino Ferreira Barreto Neto, Hugo Oliveira da Silva Santos, Marcelo Reis dos Santos Júnior e Jarderson Santa Bispo são os nomes dos indiciados, após conclusão do inquérito pela 6ª Delegacia Territorial de Brotas, encaminhado ao Tribunal de Justiça. O Ministério Público, contudo, solicitou novas diligências à Polícia Civil para seguir com a investigação.

Jaderson, inclusive, foi identificado como suspeito de ter atirado o artefato explosivo que atingiu o veículo.

O presidente da Bamor, Half Silva, foi ouvido pela polícia, mas seu envolvimento foi descartado. Um dos carros usados durante o ataque pertence a ele (veja aqui).

A condenasão por lesão corporal, segundo o Código Penal Brasileiro, resulta em pena de detenção de três meses a um ano. Crimes contra a incolumidade pública, por sua vez, podem render reclusão de três a seis anos e multa.

BAHIA NA BRONCA

O Bahia ficou na bronca com a classificação do caso. Na ocasião, o goleiro Danilo Fernandes foi atingido por estilhaços no olho, e teve de ir para o hospital, correndo risco de perder a visão de um dos olhos.

“Atenção, Brasil: sabe o atentado ao nosso ônibus, que quase cegou Danilo Fernandes e poderia ter matado pessoas? Após 4 meses de inquérito e promessa de rigor das autoridades, a Polícia da Bahia encerrou o caso como LESÃO CORPORAL LEVE. Quando morrer alguém, não adiantará lamentar”, escreveu o Tricolor, no Twitter.

RELEMBRE O CASO

No dia 24 de março, pouco antes do jogo contra o Sampaio Corrêa, pela Copa do Nordeste, o ônibus que trazia o elenco do Bahia para a Fonte Nova foi atingido por uma bomba caseira. O goleiro Danilo Fernandes teve ferimentos sérios no rosto, e até hoje não voltou a jogar. (BN)

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