‘Avaliação da justiça’ para aborto de criança estuprada com 10 anos causa polêmica

Foto: Divulgação

O suspeito pelos abusos é o tio da criança, que está desaparecido, mas não é considerado foragido por não haver mandado de prisão contra ele.

A denúncia do crime aconteceu no sábado, 8. A menina deu entrada no Hospital Estadual Roberto Silvares acompanhada de um familiar. Lá, informou ter sido vítima de estupro e estar grávida.

Ouvida pela polícia, a garota disse que é estuprada pelo tio desde os 6 anos de idade, mas que não o denunciou por medo, já que ele a ameaçava de morte.

O caso da menina de 10 anos que engravidou por estupro está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Idoso (DPCAI) de Sâo Mateus.

A criança foi levada pelo Conselho Tutelar para um abrigo, onde tem recebido apoio médico, social e psicológico.

Menina de 10 anos grávida por estupro: possibilidade de aborto

A Justiça ainda não se posicionou sobre a possibilidade de a menina de 10 anos que engravidou por estupro abortar.

O caso está em análise.

A legislação brasileira aventa essa possibilidade quando uma menor é vítima de abusos sexuais.

A indefinição causou revolta na web nesta quinta, 13. No Twitter, a hashtag #gravidezaos10mata viralizou.

Identifique os possíveis sinais de um abuso

Não é fácil notar sinais físicos de um abuso sexual, mas é possível que a criança tenha alterações no seu comportamento, como: irritação, ansiedade, dores de cabeça, alterações gastrointestinais frequentes, rebeldia, raiva, introspecção ou depressão, problemas escolares, pesadelos constantes, xixi na cama e presença de comportamentos regressivos (por exemplo, voltar a chupar o dedo). Outro sinal de alerta é quando a criança passa a falar abertamente sobre sexo, de forma não-natural para a sua idade, física e mental.

Se você notar algum desses sinais, tome cuidado com a sua reação, porque ela pode fazer com que a criança se sinta ainda mais culpada. O importante é apoiar a criança, escutar o que ela tem a dizer e não duvidar da sua palavra. Busque ajuda e orientação profissional para que o seu filho consiga falar sobre o ocorrido e lidar com o fato. (Gazeta)

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