Avião de Lula tem problema técnico após decolagem do México para o Brasil

Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), após o problema técnico, foram realizados “com sucesso os procedimentos de segurança para solução do problema apresentado”. 

Presidente Lula / Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

 O avião presidencial brasileiro, que transporta o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sua comitiva, apresentou um problema técnico na tarde desta terça-feira (1), após decolar da Cidade do México de volta para o Brasil.

Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), após o problema técnico, foram realizados “com sucesso os procedimentos de segurança para solução do problema apresentado”. 

Agora, os pilotos aguardam que o combustível seja consumido para retornarem ao mesmo aeródromo da decolagem, com troca de aeronave e regresso, de acordo com informação dada pelo Tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz, comandante da Aeronáutica.

O presidente Lula estava no México para participar da posse da presidente eleita mexicana, Claudia Sheinbaum. Na segunda-feira (30), o petista esteve ainda no fórum Brasil-México e teve encontros bilaterais com o atual presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, e com a presidente eleita. 

No evento com os empresários, Lula elogiou a eleição de uma presidente mulher e defendeu a revisão dos acordos comerciais entre Brasil e México. 

“Nossos acordos comerciais precisam ser revistos e refeitos o mais rápido possível para melhorar a vida do México e a vida do Brasil. O jogo começa com uma jogadora, que é extraordinário terem escolhido uma mulher para presidir esse país, uma coisa excepcional. Ela monta governo que parece comprometido com as melhores práticas da democracia”, disse. 

“O potencial da economia mexicana é extraordinário. O potencial da economia brasileira é extraordinário. E eu acho que não conseguimos utilizar nem 70% desse potencial. Por isso que nós precisamos fazer novos acordos. Discutir a fundo, tendo sempre em conta que uma boa política de relação comercial é uma via de duas mãos: eu quero vender, mas eu preciso comprar. Porque ninguém aguenta ter déficit a vida inteira. É preciso que haja um balanço equilibrado”, afirmou.

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