Os planos de saúde podem ficar mais caros neste ano e uma projeção do BTG Pactual aponta que o reajuste pode ser de 15% para as mensalidades do tipo individual. Se essa análise se confirmar, será o maior aumento em 22 anos da série história da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
O possível reajuste acontece em um momento em que os planos de saúde registram cada vez mais usuários em planos de assistência médica: em dezembro, o setor reuniu mais de 48 milhões de clientes.
Se somados aos planos exclusivamente odontológicos, o setor registrou mais de 78,2 milhões de conveniados no fim de 2021.
No ano passado, os planos tiveram um reajuste negativo de -8,19%, dado que as cirurgias eletivas foram suspensas em 2020 e os custos das operadoras foi menor do que o registrado no pré-pandemia. E como nada é isolado, os planos coletivos, que respondem pela maior parte dos contratos no País, também devem sofrer com a alta exacerbada nos planos individuais.
E para sustentar o aumento nos valores dos planos, o BTG acredita que a ANS vai levar em conta itens como inflação, aumento de despesas médicas e ganhos de eficiência no setor.
A ANS deve decidir sobre o tema até o meio do ano. (MSN)