Depois de seis episódios de explosão de agências bancárias na Bahia apenas no mês de abril, o Sindicato dos Bancários da Bahia (SBBA) defende a necessidade de aumento dos investimentos, por parte dos bancos, em segurança das unidades físicas. “Os bancos têm investido em segurança nos últimos anos, mas focaram bastante na segurança na internet. A proteção de dados e a proteção contra transações fraudulentas é muito importante. Mas isso não significa dizer que não seja importante proteger também as unidades física”, defende Augusto Vasconcelos, presidente do SBBA.
Augusto explica que os prejuízos causados pela ação criminosa ultrapassam a área financeira. “Estamos todos muito preocupados. As explosões acarretam em prejuízos econômicos mas principalmente psicológicos, afetando o dia a dia de quem trabalha nas agências. A explosão de uma unidade gera uma sensação de insegurança tremenda. Desencadeando quadros como depressão, crises de ansiedade, síndrome de burnout”, diz Vasconcelos.
Segundo o representante, reuniões periódicas acontecem entre o Sindicato e a Federação Nacional dos Bancos para tratar do assunto. “Os bancos representam um dos setores mais lucrativos da economia e podem sim realizar melhorias na segurança. Temos feito algumas sugestões em reuniões, algumas inclusive mais sigilosas na intenção de melhorar essa estratégia de segurança”, defende o presidente. (Metro1)