atentado ao ônibus do Bahia quase atrapalhou a negociação do clube com o Grupo City para venda da SAF
O atentado ao ônibus do Bahia, ocorrido em fevereiro deste ano, quase atrapalhou a negociação do clube com o Grupo City para venda da SAF. Foi o que afirmou o presidente tricolor Guilherme Bellintani, na última sexta-feira (23), durante apresentação da proposta do conglomerado para os conselheiros.
Ao relatar os bastidores da negociação, o mandatário tricolor indicou que o lançamento de bombas caseiras no veículo pouco antes da partida contra o Sampaio Corrêa, pela Copa do Nordeste, “foi o momento mais tenso” da conversa.
“Nós tivemos protestos na porta da minha casa, já tínhamos tido invasão do centro de treinamento, tínhamos um clima que resultou em bomba no ônibus, que talvez tenha sido o momento mais tenso da nossa negociação. Foi um momento que o investidor estrangeiro olha para cá e pergunta: ‘o que é isso que está acontecendo?’. Ali a gente entendeu que podia gerar a interrupção do projeto, mas a gente já tinha conquistado o processo de confiança”, revelou.
Na ocasião, alguns jogadores se feriram e o caso mais grave foi o do goleiro Danilo Fernandes, que precisou se afastar dos gramados por algumas semanas. O crime chegou a ter o seu inquérito prorrogado três vezes pela Polícia Civil e ninguém foi preso.
O Grupo City promete investir R$ 1 bilhão de reais na SAF do Tricolor. Desse valor, R$ 500 milhões serão direcionados para compra de atletas, R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas e R$ 200 milhões para infraestrutura, categoria de base, entre outros. De acordo com o contrato, o valor deve ser executado em 15 anos.(Bahia Noticias)