Bola assinada por Neymar e roubada durante ataques golpistas de 8 de janeiro é recuperada

O presente foi trazido para a Câmara como parte da comemoração pelos 100 anos do club

Foto: Reprodução / Agência Câmara de Notícias

A bola assinada por Neymar está de volta à Câmara dos Deputados. O presente, dado pelo Santos Futebol Clube, foi roubado durante as invasões golpistas ao Congresso Nacional, ao Supremo Tribunal Federal e ao Palácio do Planalto, no dia 8 de janeiro. A informação é da Agência Câmara de Notícias.

A bola foi recuperada pela Polícia Militar de Sorocaba em São Paulo, e em seguida repassada para Polícia Federal, e por fim entregue ao Departamento de Polícia Legislativa da Câmara, o Depol.

Segundo o diretor-geral da Câmara, Celso de Barros Correia Neto, o retorno do item ao lugar que ocupava desde 2012, quando foi doada, simboliza um avanço para que a instituição volte a funcionar normalmente.

“Este momento de receber esse presente que foi doado à Câmara de uma forma tão solene, tão simbólica, mostra mais um passo na recomposição da nossa estrutura, daquilo que a sociedade espera da Câmara, e do retorno da normalidade institucional”, disse.

O presente foi trazido para a Câmara como parte da comemoração pelos 100 anos do clube paulista e foi autografada pelos jogadores do time em 10 de abril de 2012.

A investigação sobre o autor do roubo está sob comando da Polícia Federal. De acordo com a PM de São Paulo, o suspeito confessou ter participado dos ataques e levado a bola. Ele foi ouvido e em seguida liberado, já que não havia flagrante ou mandado de prisão em aberto contra ele.

O Depol já identificou mais de 40 infratores e está trabalhando na identificação de todos que invadiram a Câmara.

Com a recuperação da bola, ainda falta encontrar um item dos que foram levados no dia 8 de janeiro: a Pérola do Catar, como ficou conhecido o presente dado pelo ministro das Relações Exteriores e vice-primeiro-ministro do Estado do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al-Thani ao então presidente da Câmara, Rodrigo Maia, em 8 de setembro de 2019. (BN)

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