A revista inglesa The Economist apontou que o Brasil ganhou destaque no cenário internacional neste ano por superar o “populismo mentiroso” de Jair Bolsonaro (PL), presidente da República entre 2019 e 2022. De acordo com o respeitado véiculo de comunicação, o país “voltou à normalidade” no governo Lula.
“Jair Bolsonaro, que espalhou teorias conspiratórias divisivas, mimou policiais violentos, apoiou agricultores que incendiaram florestas tropicais, recusou-se a aceitar a derrota eleitoral e encorajou seus devotos para tentar uma insurreição”, apontou a revista, em referência aos atos golpistas de 8 de janeiro.
Nos Estados do final de dezembro do ano passado até o final de março, Bolsonaro é investigado pela Polícia Federal por ter incitado seus apoiadores a invadir Congresso, STF e Palácio do Planalto no início do ano.
O Brasil foi um dos países elogiados na premiação de “País do Ano de 2023” da revista, junto com Polônia e Grécia. A primeira colocação ficou com a Grécia, porque, apesar dos elogios feitos ao Brasil, o país sul-americano teve seu desempenho manchado pela relação do presidente Lula com Vladimir Putin e Nicolás Maduro, presidentes de Rússia e Venezuela, respectivamente.
A Grécia então ficou com o título de País do Ano. “A Grécia mostra que, à beira do colapso, é possível implementar reformas econômicas duras e sensatas, reconstruir o contrato social, exibir um patriotismo contido – e ainda assim ganhar as eleições”, afirmou.