Tratando o volta às aulas em Camaçari no contexto de uma discussão colegiada, o prefeito Elinaldo Araújo esteve reunido com o Comitê Intersetorial de planejamento do retorno, nesta sexta-feira (16). O encontro proporcionou um avanço na discussão a partir das reflexões de todos os participantes para que a volta das atividades escolares seja segura e gere a conexão com a comunidade.
O prefeito Elinaldo Araújo garantiu aos presentes o cumprimento de todas as questões do protocolo sanitário, como álcool em gel, os termômetros, os lavatórios das unidades, as máscaras e o transporte escolar funcionando dentro dos protocolos de distanciamento. “Aqui eu disse que ia fazer minha decisão construída com vocês. Nós já estamos organizados e tudo que estão exigindo eu estou garantindo, a escola que não estiver preparada não volta. Peço que os conselhos e sindicatos olhem as escolas, para ver as condições”.
“A reunião é importante porque a gente discute, debate, podendo construir da forma melhor possível. A gente vai receber a proposta por escrito, vamos levar para a categoria e dar o retorno, na quarta-feira (21/7) que terá a reunião, como a categoria definiu”, afirmou a presidente do Sindicato dos Professores e das Professoras da Rede Pública Municipal de Camaçari (SISPEC), Márcia Novaes. A sugestão desse novo encontro foi dada pelo prefeito Elinaldo.
Aos presentes, o secretário da Saúde, Elias Natan, atualizou os dados sobre a situação da pandemia em Camaçari. “Haja vista que a tendência de curva de casos no município tem caído de forma significativa, as ocupações de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no nosso território é próximo de 44% e de leitos clínicos, próximo de 18%, contabilizando leitos da Santa Helena, do CIEC (Centro Intermediário de Enfrentamento ao Coronavírus) e também do Hospital Geral de Camaçari (HGC). Isso possibilita o retorno seguro das aulas, obviamente obedecendo todas as medidas sanitárias e fazendo o monitoramento também desse retorno”.
Na oportunidade, o prefeito Elinaldo fez questão de ouvir a opinião de todos os presentes. A presidente do Conselho Municipal de Educação, Lenieverson Nascimento, destacou que “a gente entende que a pandemia não mudou os artigos da constituição do ponto de vista do direito à educação, mas a gente, primeiro de tudo, precisa pensar na garantia da vida. Entendo que é necessário o retorno, por várias questões, principalmente por a gente saber que um dos lugares mais seguros que nossos estudantes têm, muitas vezes, é a escola”, ao defender que o retorno deve acontecer com cautela, diante das necessidades de cada unidade. (bahia.ba)
