A empresa que ficaria responsável pelas câmeras do fardamento dos policiais da Bahia foi desclassificada pela Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-BA). A informação foi divulgada nesta terça-feira (12).
O empreendimento foi o segundo colocado no certame e teve os equipamentos analisados após a desclassificação da primeira empresa. Com isso, o terceiro colocado terá os documentos analisados pela secretaria.
Os testes das câmeras de segurança no fardamento de policiais na Bahia, realizados em agosto, foram reprovados, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-BA), nesta terça-feira (12). O órgão informou que passou a analisar documentos da 3ª colocada na licitação.
De acordo com a SSP-BA, a segunda empresa que forneceria as bodycams, como são conhecidas, também foi desclassificada por não atender as demandas solicitadas no edital. Conforme o órgão de segurança pública, os equipamentos apresentaram inconsistência nas imagens geradas.
A Secretaria de Segurança Pública da Bahia informou que após essa fase, não existindo impedimentos, será marcada uma nova prova de conceito, com acompanhamento do Ministério Público (MP-BA), do Tribunal de Contas do Estado (TCE), da Auditoria Geral do Estado, da Defensoria Pública do Estado (DPE) e de Organizações Não Governamentais (ONGs). As instituições participaram da mesma etapa promovida com a empresa desclassificada.
Os pontos avaliados, de acordo com a SSP-BA, serão: qualidade das imagens e dos áudios captados durante atividades preventivas e ostensivas, autonomia da bateria, resistência, transmissão e armazenamento de imagens.
Em maio de 2023, a SSP cancelou a licitação para a aquisição dos serviços de câmeras corporais depois que empresas da área de tecnologia pediram esclarecimentos e impugnações. A suspensão aconteceu no mesmo dia em que deveria ocorrer o pregão eletrônico para registro de preço e contratação da ferramenta.
Câmeras corporais
Chamadas de body cams, os aparelhos são acoplados nas fardas e filmam as operações policiais. Segundo o secretário Marcelo Werner, a aquisição da tecnologia visa, dar mais transparência às ações policiais.
As câmeras foram testadas em um estudo feito por universidade em Santa Catarina, no sul do Brasil, e implementadas em algumas unidades policiais do Rio de Janeiro em 2022. (G1)