O câncer de ovário não é um câncer muito comum, mas difícil de ser diagnosticado. Para este ano são esperados cerca de 7,3 mil novos casos de câncer de ovário no Brasil, enquanto estimam-se cerca de 73 mil novos casos de câncer de mama, por exemplo.
A doença é altamente letal. O percentual de pessoas que morrem pelo câncer de ovário é de 60% a 70%, o que equivale a cerca de 2/3 dos pacientes que receberam diagnóstico positivo para a condição.
Segundo o médico oncologista e mastologista Wesley Pereira Andrade, “cerca de 80% das pacientes com a doença são diagnosticadas na sua fase localmente avançada, onde o câncer já saiu do ovário e já soltou células contaminando o peritônio, que é uma membrana que reveste o intestino e os órgãos abdominais”.
Alguns dos principais fatores de risco para a doença são:
- Idade acima dos 50 ou 60 anos de idade;
- Histórico familiar;
- Mutações genéticas, principalmente a mutação do gene de BRCA, ou BRCA2, que são protetores contra o câncer de ovário e o câncer de mama.
“Quem nasce com esse gene mutante nasceu sem um anjo da guarda que protegeria contra o risco de desenvolver essa doença. Outros fatores de risco são obesidade, não ter utilizado anticoncepcional, que protege contra o risco de desenvolver o câncer, assim como outras causas”, adverte o médico.
Sintomas da condição
Os sintomas do câncer de ovário podem ser vagos e inespecíficos, o que torna o diagnóstico muito difícil na sua fase precoce. Alguns sintomas só vão estar presentes na sua fase mais avançada. Entre eles, estão:
- Dor;
- Desconforto abdominal persistente;
- Inchaço;
- Distensão abdominal;
- Sensação de plenitude pós-prandial (come um pouco e tem impressão que comeu bastante).
Fonte: Alto Astral