Carnaval e prevenção: cuidados com as ISTs durante a folia

Uso de preservativo e vacinação são medidas essenciais para evitar infecções sexualmente transmissíveis

Foto: Reprodução/Freepik

O Carnaval é conhecido como um período de diversão, encontros e muitos beijos. Porém, para além da festa, é essencial redobrar os cuidados com a saúde, principalmente no que diz respeito às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

As ISTs são transmitidas, em grande parte, por meio de relações sexuais sem proteção, mas algumas podem ser passadas apenas pelo contato entre peles. Entre as mais comuns, estão HIV, sífilis, herpes genital, HPV, gonorreia, clamídia, hepatites B e C, além da tricomoníase e da infecção pelo HTLV.

Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas variam e podem incluir feridas, corrimentos, verrugas anogenitais, dor pélvica, ardência ao urinar, lesões na pele e aumento de ínguas. Ao notar qualquer sinal, é fundamental buscar um serviço de saúde.

Prevenção além da camisinha

O uso do preservativo continua sendo a principal forma de prevenção, mas outras estratégias também são fundamentais. O SUS disponibiliza gratuitamente testes rápidos, preservativos e métodos contraceptivos, como DIU e anticoncepcionais.

Além disso, a vacinação contra HPV e hepatite B é uma medida essencial de proteção. A vacina contra o HPV está disponível para:

  • Meninos e meninas de 9 a 14 anos (dose única);
  • Pessoas imunocomprometidas de 9 a 45 anos (esquema de três doses);
  • Vítimas de violência sexual de 15 a 45 anos (três doses).

Já a imunização contra hepatite B exige três doses, aplicadas em um intervalo de 0-1-6 meses.

A prevenção é a melhor forma de curtir o Carnaval com segurança e evitar problemas futuros.

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