Onze pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil de Minas Gerais após a intoxicação por dietilenoglicol em cervejas da Backer. Entre os crimes, estão lesão corporal, contaminação de produto alimentício e homicídio. A informação é do G1.
O delegado Flávio Grossi informou que a Polícia Civil conseguiu comprovar, física e quimicamente, a existência de um vazamento no tanque de cerveja. O inquérito, que chegou a considerar 42 vítimas, foi concluído com 29 vítimas criminais.
Sete morreram e 22 sobreviveram. “No decorrer das investigações, retiramos dez vítimas por fatores investigativos ou médicos. Ou o laudo descartava ou deixava em dúvida. Três vítimas não desejaram fazer testes de exames”, explicou o delegado.
A testemunha que mentiu em seu depoimento responderá por falso testemunho e obstrução. O chefe da manutenção vai responder por homicídio culposo, lesão corporal culposa e contaminação de produto alimentício culposa. Já seis pessoas do grupo gestor e responsáveis técnicos responderão por homicídio culposo, lesão corporal culposa e contaminação de produto alimentício dolosa, enquanto três pessoas do grupo societário vão responder de forma dolosa por não dar publicidade a produto que causa risco e por manter em depósito e colocar à venda esse produto.
Procurada pelo G1, a cervejaria Backer não se posicionou sobre o assunto. (Metro1)