Caso Joel: júri condena ex-militar e absolve tenente 13 anos depois

Ex-soldado responsável pelo tiro que matou o menino Joel deve cumprir 13 anos e 4 meses de prisão em regime fechado

O ex-soldado da Polícia Militar (PM) Eraldo Menezes de Souza foi condenado nesta terça-feira (7) pela morte do menino Joel da Conceição Castro. Ele foi responsável pelo tiro que acertou a criança 13 anos atrás, durante uma operação policial. Já o tenente Alexinaldo Santana Souza, que coordenava a equipe envolvida na ação e também era réu do caso, foi absolvido.

A decisão do Tribunal do Júri foi anunciada no final da tarde, depois do segundo dia seguido de audiência no Fórum Ruy Barbosa, no bairro de Nazaré, no Centro de Salvador. Na segunda-feira (6), foram ouvidas testemunhas e os réus. Nesta terça, acusação e defesa apresentaram as teses, seguidas do parecer do júri. O ex-militar deve cumprir 13 anos e 4 meses de prisão em regime fechado. A decisão cabe recurso.

O menino Joel morreu no dia 21 de novembro de 2010. Em uma ação da polícia, no Nordeste de Amaralina, um dos tiros disparados pelos PMs no bairro atravessou a janela da casa do garoto, que se preparava para dormir, e atingiu a cabeça dele. Após as investigações, o Ministério Público (MP-BA) denunciou nove policiais militares por crime doloso em 14 de janeiro de 2011. No entanto, a Justiça da Bahia tornou apenas dois réus.

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