
Novos dados do Censo Demográfico de 2022, divulgados nesta sexta-feira (23) pelo IBGE, revelam que 1% da população baiana, o equivalente a 144.928 pessoas, foi diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Isso significa que um em cada 100 baianos vive com o diagnóstico.
O levantamento mostra ainda que o autismo é mais prevalente entre os homens no estado, que representam 59,4% dos casos (86.126 pessoas). Entre os homens baianos, 1,3% têm o diagnóstico, enquanto entre as mulheres esse percentual é de 0,8% (58.802 pessoas).
Salvador concentra 28.915 pessoas diagnosticadas com TEA, o que representa 1,2% da população da capital baiana. O número coloca a cidade na quinta posição entre as capitais brasileiras com maior número de autistas, atrás de São Paulo (157.376), Rio de Janeiro (88.164), Fortaleza (43.615) e Belo Horizonte (34.272).
Apesar do volume absoluto, Salvador figura entre os menores percentuais entre as capitais, com 1,2% da população, mesma taxa registrada em Campo Grande, Boa Vista, Goiânia e Brasília — todas à frente apenas de Palmas, com 1,1%.
O Censo identificou pessoas com autismo nos 417 municípios da Bahia. Em 42,2% deles (176 cidades), a proporção de diagnosticados com TEA foi igual ou superior à média estadual de 1,0%.
Além de Salvador, os municípios mais populosos também se destacam em números absolutos:
- Feira de Santana: 6.555 pessoas com TEA (1,1%)
- Vitória da Conquista: 3.686 (1,0%)
Já os menores números foram registrados em:
- Ouriçangas: 6 pessoas (0,1%)
- Muniz Ferreira: 10 pessoas (0,6%)
- Maetinga: 15 pessoas (0,2%)