A Polícia Civil investiga o racismo praticado por cliente de uma confeitaria no pedido de entrega do alimento. O caso aconteceu em Goiânia, Goiás, e foi revelado pela empresária do estabelecimento.
No campo de comentários, além de pedir agilidade, a pessoa, ainda não identificada, pediu que o entregador fosse branco.
“Por favor, mandem um entregador branco, não gosto de pretos nem pardos. Venham rápido”, escreveu o cliente.
Assustada, a empresária pediu desculpas preventivamente ao motoboy que realizaria a entrega. Chegando ao local, duas mulheres atenderam a porta, disseram que haviam feito o pedido, mas não assumiram a autoria do pedido.
“Ele veio contar que elas disseram que o pedido era delas, mas que não haviam escrito aquela mensagem. Parece que uma disse que foi o marido, depois disse que não foi. Não explicaram direito”, contou a dona do estabelecimento ao G1.
Em nota, o iFood, plataforma onde o pedido foi feito, informou que repudia qualquer ato de discriminação e iniciará processo de investigação interno para que as devidas providências sejam tomadas, o que inclui o descadastramento do cliente.
“O iFood ressalta a importância de que sejam registrados em Boletins de Ocorrência junto às autoridades de segurança pública e segue à disposição para colaborar com as investigações, caso seja solicitada”.
A empresária não prestou queixa e preferiu deixar que o entregador o fizesse. Caso condenada, a pessoa poderá pegar de 1 a 3 anos de prisão em regime fechado. (ATarde)