Pontualmente às 9 horas desta terça-feira (18), a Universidade Federal da Bahia (Ufba) iniciou o ato da reitoria contra o corte de verbas públicas, desmonte da produção científica e redução da assistência estudantil.
Chamado de ‘Educação contra a Barbárie’, o manifesto começou com o toque dos atabaque dos alabês e o hino da Bahia, pontuando o verso “com tiranos não combinam brasileiros corações”. Na abertura, o reitor João Carlos Salles leu o texto que norteia o ato, enaltecendo a importância da educação no processo civilizatório e contrário às forças que defendem a destruição acadêmica.
Na sequência, o professor Nelson Antônio Amaral, da Universidade Federal de Goiás (UFG), demonstrou a perda de verbas em todas as universidades federais do país, numa perda considerável nos últimos anos.
Treze entidades nacionais – SBPC, Academia Brasileira de Ciências, Abrasco, Andifes, UNE, ANPG, Fenaj, ABI, OAB, Proifes, Andes, Fasubra e Conif –, além do apoio de intelectuais, artistas, profissionais liberais, parlamentares e setores da comunicação.
O reitor João Carlos Salles aponta uma redução orçamentária nas instituições federais que pode impor à Ufba um corte de R$ 30,4 milhões — o que representa 18,7% a menos em relação ao orçamento de 2020.
Para a assistência estudantil, o corte de R$ 7,2 milhões já obrigou a universidade a reduzir valores de bolsas de auxílio à permanência dos estudantes em situação de vulnerabilidade – ou seja, que têm renda familiar per capita média de até 1,5 salário mínimo. (Fonte: Metro 1)