Com aumento das linhas de pobreza, em 2022, Bahia tinha metade da população pobre

Metade da população baiana tinha renda domiciliar per capita inferior a R$ 637

De acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022, o aumento do valor correspondente às linhas de pobreza e extrema pobreza do Banco Mundial fez com que metade da população baiana (50,5%) passasse a ser considerada pobre e 1 em cada 10 pessoas no estado (11,9%) estivesse em condição de pobreza extrema. A pesquisa ainda aponta que no ano passado, considerava-se pobre a pessoa cuja renda domiciliar per capita diária estivesse abaixo de US$ 6,85 em paridade de poder de compra (PPC). Isso correspondia, na Bahia, a um rendimento domiciliar per capita mensal de R$ 637. Metade da população baiana (50,5% ou 7,590 milhões de pessoas) tinha renda domiciliar per capita inferior a esse valor e, por isso, era considerada pobre em termos estritamente monetários.

Ainda segundo este levantamento do IBGE, em números absolutos, a Bahia tinha o 2º maior contingente de pessoas em situação de pobreza do país (7,590 milhões), abaixo apenas de São Paulo (9,197 milhões), mesmo tendo a 4ª maior população do Brasil. Em proporção, a Bahia tinha o 8º maior percentual de população na pobreza. Maranhão (56,7%), Amazonas (55,1%) e Alagoas (54,2%) tinham as maiores proporções de pessoas consideradas pobres. Por outro lado, Santa Catarina (12,8%), Rio Grande do Sul (16,8%) e Distrito Federal (17,1%) tinham os menores índices.

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