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Sob impacto da retomada do mercado de trabalho e da ampliação do Auxílio Brasil, a taxa de pobreza no país caiu do patamar recorde de 36,7% em 2021 para 31,6% em 2022.

De acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022, o aumento do valor correspondente às linhas de pobreza e extrema pobreza do Banco Mundial fez com que metade da população baiana (50,5%) passasse a ser considerada pobre e 1 em cada 10 pessoas no estado (11,9%) estivesse em condição de pobreza extrema.

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) informou, nesta quarta-feira (12), que 43,5 milhões de pessoas, ou 18,52 milhões de famílias, deixaram a linha da pobreza em junho, ou seja, passaram a ter rendimentos mensais superiores a R$ 218 per capita.

Mais da metade (51,6%) da população da Bahia sobrevive com menos de R$665,02 por mês. Com o dinheiro, dá para comprar apenas uma cesta básica, que custa atualmente R$585 na capital, de acordo com o Departamento de Estudos Econômicos (Dieese). Em números absolutos, são 7,4 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza no estado, o que coloca a Bahia no oitavo lugar no ranking nacional de pessoas pobres. Os dados são de um estudo realizado pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), vinculado ao Governo do Espírito Santo. 

Alan Sanches (União Brasil), líder da bancada da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia

“Depois de tantos anos, nós não enxergamos nenhum sinal de mudança nem de planejamento do governo do Estado para retirar a população dessa situação”. A declaração é do deputado estadual Alan Sanches (União Brasil), líder da bancada da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), após a pesquisa do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) mostrar que 51,6% dos baianos vivem em situação de pobreza, com renda mensal de até R$ 665,02.

Nos próximos meses, o programa Bolsa Família deve contribuir para que 3 milhões de pessoas saiam da pobreza extrema no Brasil. A avaliação é do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), feita para o jornal O Globo e publicada nesta segunda-feira (27).

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De acordo com a pesquisa “As Múltiplas Dimensões da Pobreza na Infância e na Adolescência no Brasil”, feita pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) com apoio da Fundação Vale, na Bahia, 77 de cada 100 crianças e adolescentes vivem na pobreza multidimensional: renda, educação, trabalho infantil, moradia, água, saneamento e informação.

Foto: Reprodução, redes sociais

Durante uma transmissão ao vivo realizada por meio do Instagram, o deputado federal pelo Rio Grande do Sul Mauricio Marcon (Podemos) fez duras críticas aos governos do PT na Bahia e comparou o estado nordestino com o Haiti.

O Brasil bateu o recorde de pessoas em situação de pobreza e de extrema pobreza em 2021. Ao todo, quase uma em cada três pessoas no país, o equivalente a 29,4% da população, estava em situação de pobreza até pelo menos o ano passado e quase uma a cada dez pessoas, 8,4% estava na pobreza extrema.

Com o início das campanhas e debates políticos, um assunto voltou a ser discutido na mídia: os índices de fome no Brasil. De acordo com o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, o país registrou cerca de 33,1 milhões de pessoas que não têm o que comer.

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