Enquanto a vacinação contra a Covid-19 avança na Bahia, com algumas cidades já aplicando doses em adolescentes, o estado assistiu aos números de doentes e internados com a infecção caírem pela metade no último mês.
O total de internados, graves ou não, adultos e pediátricos, com a doença na Bahia caiu 52%. Enquanto no fim de julho o boletim da Secretaria da Saúde (Sesab) contabilizava 1.246 pacientes hospitalizados com a infecção, o boletim desta terça-feira (31) trazia a informação de 598 pessoas nesta condição.
Foi em julho que o estado começou a identificar queda dos indicadores da pandemia e passou a flexibilizar medidas e desmobilizar leitos.
Ao comparar os dados do final de agosto com a realidade vivida pelo estado no fim de junho, há dois meses, a redução foi de 71%.
Em junho o estado ainda registrava índices em patamares considerados de alerta, após um momento crítico meses antes quando sofreu com a segunda onda. Na época, a gestão estadual ainda se preocupava com uma nova alta dos indicadores de novos casos e internações após os festejos de São João e o feriado prolongado da Independência da Bahia (2 de julho).
CASOS ATIVOS
No último mês os casos ativos da Covid-19 na Bahia também caíram pela metade. Ao comparar o dado nos boletins de 31 de julho e 31 de agosto é possível identificar uma redução de 53% no número de pessoas doentes.
Nesse período também caiu nessa proporção o número de pessoas com a Covid-19 e em isolamento domiciliar na Bahia. O indicador considera as pessoas que tiveram diagnóstico positivo para a infecção, mas que não apresentaram quadro grave e nem necessidade de atendimento hospitalar. Em julho o número era de 4.829 e agora está em 2.238.
REGULAÇÃO
Com a melhora dos índices, a espera por regulação para um leito de enfermaria ou de UTI foi caindo no estado. Isso fica evidente ao observar a média de pacientes que aguardavam a transferência para uma vaga hospitalar nos três últimos dias dos últimos meses.
Em relação aos leitos de enfermaria adulto, em maio esse indicador era de 117; em junho a realidade era de uma média de 17 pessoas aguardando a transferência nos três últimos dias do mês; em julho esse dado caiu para 7; e em agosto ficou em 2. (BN)