A Seleção Brasileira estreou nesta segunda-feira, 24, com vitória por 4 a 0 sobre o Panamá. Com uma atuação dominante, as comandadas de Pia Sundhage justificaram o status de favoritas. Ary Borges foi o nome da partida, em sua estreia no Mundial, a ex-atacante do Palmeiras marcou três vezes.
O Brasil entrou em campo com a formação clássica de 4-4-2. A escalação não teve muitas novidades, exceto na zaga, onde Lauren entrou para substituir Kathellen, que sentiu uma fisgada e foi preservada. No ataque, ainda era dúvida quem seria a dupla de Debinha, mas como esperado, Bia Zaneratto foi a escolhida.
O time do Panamá chegou com uma linha de cinco na defesa, e quatro no meio. Pronto para defender. Mas a Seleção Brasileira conseguiu desestruturar a defesa e se infiltrar com facilidade.
O jogo começou com o Brasil acelerado, o primeiro ataque e chute ao gol aconteceu antes do primeiro minuto, com uma jogada que começou de trás. Bia Zaneratto avançou em velocidade e a meia Adriana apareceu para chutar ao gol, mas a goleira Yenith Bailey pegou a bola.
Durante toda partida, o papel do Panamá foi se defender. O Brasil jogava bem, com muitas criações. Quando perdia a bola, se recuperava rapidamente, aproveitando a desorganização da defesa do Panamá.
Aos 19 minutos, após muita pressão e algumas tentativas, o primeiro gol do Brasil. Debinha recebeu de Tamires na esquerda, cortou para o meio, e avistou Ary Borges dentro da área. A camisa 9 fez um belo cruzamento para Ary cabecear e marcar.
Luana foi um destaque no meio de campo. A volante participava tanto na defesa, quanto no ataque. Aos 35, ela obrigou a goleira Bailey a fazer uma bela defesa após receber a bola na entrada da área e chutar forte.
Aos 39, Ary Borges marcou o segundo. O Brasil conseguia chegar com facilidade pelos lados, e novamente em uma jogada pela esquerda, com participação de Tamires, que fez um bom cruzamento para área, Ary estava lá novamente, ela chutou, a goleira fez uma bela defesa, mas no rebote, a camisa 17 marcou.
O primeiro tempo terminou em 2 a 0, com domínio total do Brasil. As Guerreiras tinham 74, 4 % de posse de bola contra 25,6%.
(terra)