Um bloqueio da rede social X no Brasil, caso seja ordenado pelo ministro Alexandre de Moraes, seria uma medida drástica e envolveria várias etapas práticas:
- Ordem Judicial: A decisão precisaria ser comunicada oficialmente às operadoras de internet, plataformas digitais e provedores de serviços de conexão, que são responsáveis por controlar o tráfego de dados no país.
- Bloqueio de Acesso: As operadoras de internet seriam obrigadas a bloquear o acesso ao site e ao aplicativo do X em seus servidores, impedindo que os usuários no Brasil conseguissem acessar a rede social.
- Retirada de Lojas de Aplicativos: A ordem também poderia incluir a exigência de que as lojas de aplicativos, como a App Store (Apple) e a Google Play, removam o aplicativo do X de suas plataformas, evitando novos downloads.
- Restrições em Redes de Telecomunicações: As empresas de telecomunicações poderiam ser instruídas a bloquear o acesso ao X através de suas redes, inclusive para dispositivos móveis.
- Multas e Sanções: Caso alguma empresa não cumpra a determinação judicial, elas poderiam ser multadas ou sofrer outras penalidades.
Esse tipo de bloqueio já foi aplicado em outros casos no Brasil, como no bloqueio temporário do WhatsApp em 2015 e 2016. O objetivo seria impedir a disseminação de informações na plataforma, em resposta à alegada desobediência às ordens judiciais e ao descumprimento das leis brasileiras por parte da empresa de Elon Musk.
Entretanto, essa medida também enfrenta críticas, pois pode ser vista como uma forma de censura e pode gerar debates sobre a liberdade de expressão e a neutralidade da rede.