O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Secretários de Saúde (CONASEMS) criticaram a falta de coordenação do governo federal no que diz respeito ao plano de vacinação contra o novo coronavírus. Em nota conjunta, as entidades defendem que as vacinas com eficácia e segurança reconhecidas sejam incorporadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), e que toda a população seja vacinada o mais breve possível.
“É urgente que os processos de avaliação para o uso emergencial de vacinas contra a Covid-19, a logística de aquisição de insumos, o sistema de informações, a definição das estratégias de monitoramento e a avaliação da campanha e, principalmente, a aquisição das vacinas estejam sob a coordenação do Ministério da Saúde, responsável pelo PNI, como medida para garantir a equidade entre os entes subnacionais”, diz o documento divulgado neste sábado (5).
Na última terça-feira (1º), o Ministério da Saúde apresentou definições preliminares para a estratégia de vacinação da população contra a Covid-19. De acordo com o plano, serão quatro etapas de imunização, com prioridade para trabalhadores da área de saúde, pessoas a partir de 60 anos que vivem em asilos ou instituições psiquiátricas, idosos a partir de 75 anos e a população indígena.
Na segunda fase estão previstas pessoas de 60 a 74 anos. Depois desse grupo, se tornam alvo da vacinação pessoas com comorbidades. A última etapa inclui professores, profissionais de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional.
A expectativa de vacinação corresponde às 109,5 milhões de doses já garantidas pelo Ministério da Saúde, através da Fiocruz/AstraZeneca e da aliança Covax Facility. (Bahia.Ba)