O Ministério da Saúde avalia a possibilidade de autorizar o uso da cloroquina para pacientes com o novo coronavírus em estado grave. A recomendação deverá ser para os cinco primeiros dias da infecção. A decisão deverá ser tomada ainda esta semana.
Nos últimos dias houve um boom no mundo, incluindo o Brasil, de buscas por esse composto até então desconhecido por grande parte da população. A corrida começou depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o medicamento é eficaz para tratar a Covid-19. Houve também um áudio compartilhado no WhatsApp com informações falsas sobre o assunto que começou a viralizar na última sexta-feira. Ele se referia à Universidade Stanford, nos EUA, a qual teria mostrado que o uso associado do composto com a azitromicina teria sido capaz de curar 40 pacientes.
O áudio é falso mas a medicação está, sim, sendo testada por diversos centros de saúde do mundo, incluindo o Brasil. Há dois grandes estudos principais que começaram a ser desenvolvidos esta semana, que envolvem instituições de peso, como a Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas, Fundação Oswaldo Cruz, Hospital do Estado de Goiás, Hospital Albert Einstein e Hospital do Coração, em São Paulo. (Veja)