Covid-19: Rio tem 201 casos da variante Ômicron em investigação

Movimentação de pessoas no centro da cidade no primeiro dia de flexibilização do uso de máscaras ao ar livre no Estado do Rio de Janeiro.

O painel da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES) de acompanhamento das variantes de preocupação do novo coronavírus, causador da covid-19, indica que o estado já detectou indícios da Ômicron em 198 amostras analisadas. Todas elas foram colhidas em dezembro.

Em nota, a SES informou que estão em investigação 201 amostras de teste RT-PCR, com previsão de resultado para o dia 7 de janeiro. Até o momento, a SES confirma apenas um caso de Ômicron no estado, de um morador da capital que adquiriu a doença fora do estado. No painel do sequenciamento genômico, aparecem 177 casos de indicativo da Ômicron na capital.

Segundo a SES, os números divergem porque no painel são lançados os dados preliminares, a partir de exames iniciais feitos nas unidades de saúde que indicam qual variante pode ter causado a doença. Porém, a confirmação só ocorre após o sequenciamento genômico por laboratório especializado.

O estado fez mais de 7,5 mil sequenciamentos em 2021. Os dados constataram que, de janeiro a junho, a variante dominante no Rio de Janeiro era a Gamma, sendo ultrapassada a partir de julho pela Delta e os dados preliminares de dezembro já indicam a prevalência da Ômicron no momento.

“O sequenciamento do coronavírus não é um exame de rotina nem de diagnóstico, ele é feito como vigilância genômica, para identificar modificações sofridas pelo vírus SARS-CoV-2 no estado e embasar políticas sanitárias”, informa a SES.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Ômicron é muito mais transmissível do que a Delta, tendo um período de duplicação de casos de apenas dois a três dias. Porém, dados preliminares do Reino Unido, África do Sul e Dinamarca indicam que a variante tende a ser menos agressiva que a Delta, causando menos internações e mortes.

Até o momento, o mundo registrou mais de 290 milhões de casos de covid-19 desde o início da pandemia e 5,4 milhões de mortes. A Ômicron já é a variante dominante em países como os Estados Unidos e no Reino Unido. (Agência Brasil)

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