Após um homem de 49 anos morrer afogado no final da manhã deste domingo (21) em Cruz das Almas, durante uma pescaria em um açude que fica em uma área que pertence a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) (veja mais); a instituição emitiu uma nota de esclarecimento sobre o caso informando que não é permitido o acesso ilegal no local.
Confira a nota abaixo:
A Embrapa lamenta profundamente a morte do senhor José Silva, ocorrida na manhã do último domingo, 21, no açude da Embrapa Mandioca e Fruticultura.
A Embrapa Mandioca e Fruticultura informa que o açude é utilizado apenas para irrigação de experimentos de pesquisa. É proibida a entrada no local, inclusive de empregados, estagiários e bolsistas da Embrapa – em qualquer dia ou horário e para qualquer categoria de atividade recreativa, incluindo banho e pesca.
Mesmo com as restrições e contando com vigilância 24 horas, a área da Unidade de pesquisa da Embrapa é eventualmente utilizada por pessoas e animais em acessos ilegais e não consentidos. Além disso, em alguns casos, são causados prejuízos aos trabalhos de pesquisa com a destruição de experimentos, muitos deles inviabilizados após anos de avaliações agronômicas.
Para tentar minimizar os prejuízos, proteger o patrimônio público federal — que compreende 16 laboratórios, casas de vegetação, estufas, telados, biblioteca, centro de treinamento e campos experimentais com nove coleções de espécies e variedades de mandioca e fruteiras em 260 hectares — e reduzir os riscos à vida, está sendo construído um muro em toda a sua extensão, substituindo-se paulatinamente a cerca que, ao longo do tempo, foi danificada por pessoas alheias ao trabalho da Embrapa.
Embrapa Mandioca e Fruticultura