‘Cúpula de pessoas racistas’ diz Escandurras ao se irritar com ‘leis pra uns’ em condomínio

Creditos da foto:reprodução/vídeo

Segundo ele, alguns moradores têm um “tratamento privilegiado”

O cantor e compositor baiano Filipe Escandurras utilizou o Instagram, na noite dessa terça-feira (11/10), para criticar situações pelas quais passa no condomínio onde mora, o Le Parc, na Avenida Luís Viana Filho (Paralela). Segundo ele, alguns moradores têm um “tratamento privilegiado” e há uma “cúpula de pessoas racistas” no empreendimento.

“Tem uma cúpula aqui, que se você olhar para a cara dos caras, você verá que é racista mesmo”, disse, em determinado momento.

Nos vídeos já apagados da rede social, o artista contou que a direção do condomínio não autorizou a entrada do seu caminhão de mudança devido ao horário, que ultrapassava o limite permitido. Porém, outros caminhões, maiores, foram liberados.

“Mais cedo, eu liguei, com toda a humildade, para o síndico: ‘Po, tem como liberar o caminhão? Porque vai chegar depois das 18h’. [Ele respondeu] que amanhã é feriado e infelizmente a gente não vai poder’. Desligaram na minha cara na maior ignorância. Aí eu tive que fazer do meu jeito, né? Porque se eu fizesse parte da cúpula de vocês, já tinham liberado, né? Porque eu já vi vários caminhões aqui fora do horário”, afirmou.

Depois, na madrugada desta quarta-feira (12), Escandurras filmou os caminhões que havia citado dentro do condomínio. “São exatamente 3h30 da manhã. Olha só o tamanho do caminhão baú que está dentro do condomínio Le Parc. […] Esse caminhão é da feira. Opa, tem dois, tem três. Pronto, o caminhão da feira, que vai beneficiar todo mundo, principalmente a cúpula que é desse condomínio, pode. Mas o meu mini caminhão com pouquíssimas coisas, não poderia entrar”, completou.

“Não agravando a todos, mas tem um bando de fdp [filho da pt] nesse condomínio! Aqui tem lei pra uns. Sobre fazer um show aqui para vocês, paguem o meu cachê e não me peçam show solidário'”, destacou.

O músico frisou que não era “mimimi”. “A pessoa entra no elevador e não te dá nem ‘bom dia’ e nem ‘boa tarde’. É surreal! Aqui é um negócio louco. Mas é isso mesmo… a cada tempo que vai passando, vai chegar uma hora que só vai ter preto aqui. A tendência é aumentar. Eles estão se mudando e a gente está comprando”, desabafou Escandurras. “Seus escrotos, nojentos. Vão ver bicho comigo; vão ter que ficar caladinhos mesmo. Não falem comigo, porque eu não gosto de vocês (vocês racistas daqui)”, concluiu. (on)

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