O Ministério da Defesa citou artigos da Lei de Segurança Nacional em representação apresentada na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. A ação é reação às declarações do membro da Suprema Corte sobre o Exército estar se associando a um genocídio promovido pelo governo federal, ao manter um general à frente do Ministério da Saúde, sem ser oficializado no cargo, durante a pandemia do novo coronavírus.
De acordo com informações da coluna Painel, da Folha de S.Paulo, a representação foi enviada nesta terça-feira (14). A notícia de fato conta ainda com artigos do Código Penal Militar, que pode se aplicada a civis em alguns casos.
A crise instalada entre a ala militar do Palácio do Planalto repercutiu ao longo de todo o dia. O vice-presidente Hamilton Mourão cobrou pedido de desculpas do ministro Gilmar Mendes, caso ele tenha “grandeza moral”. Por outro lado, informações indicam que os militares pressionam Jair Bolsonaro a substituir Pazuello, justamente para evitar associação entre o Exército e a gestão da saúde em meio à crise sanitária causada pelo coronavírus. O presidente da República ainda não se manifestou sobre o conflito. (BahiaBa)